No Brasil, as variáveis climáticas são influenciadas pelo clima tropical, que traz consigo o aumento de massas de ar quente e umidade relativa.
A umidade, por vezes correlacionada a temperatura, pode implicar diversos problemas na criação e manejo de galinhas, além de trazer um impacto direto para a saúde delas.
Acompanhe, a seguir, como ocorrem esses impactos e a solução mais eficiente para combatê-los.
Os impactos na saúde das aves ocasionados por variações de temperatura e umidade
Conforme o documento &39;, publicado pela Revista Brasileira de Zootecnia e disponível no site da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), as aves são animais homeotérmicos capazes de regular a temperatura corporal.
Aproximadamente 80% da energia ingerida é destinada à manutenção da homeotermia desses animais, enquanto apenas 20% são direcionadas à produção.
No entanto, o mecanismo de homeostase é eficiente somente quando a temperatura do ambiente está dentro de certos limites.
Por isso, é crucial evitar a entrada da temperatura externa para prevenir o aumento de calor que, quando prolongado, pode resultar em um crescimento mais lento das aves de corte e deixando-as estressadas e com dificuldade para respirar.
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Para as aves poedeiras, destinadas à produção de ovos, o calor excessivo pode comprometer a qualidade dos ovos, tornando-os mais frágeis.
O documento informa que todo calor excessivo interno da ave deve ser eliminado para que ela possa manter sua temperatura interna constante.
Quando o calor produzido pela ave é maior que o dissipado pelos vários processos de eliminação, sua temperatura corporal aumenta e, ao atingir determinados graus, a ave morre por prostração.
Por outro lado, a produção de calor decorrente do metabolismo das aves pode se dissipar para o ambiente, sendo uma das formas comuns por meio do calor latente.
Esse processo ocorre por evaporação, notadamente na pele e vias respiratórias de espécies de galinhas que possuem poucas glândulas sudoríparas. A eliminação de 1g de água permite a dissipação de 530 calorias.
A quantidade de ar expelido pela ave é o principal fator que influencia a dissipação de calor, variando de acordo com o teor de umidade relativa do ar.
Em se tratando da umidade relativa, a Revista Brasileira de Zootecnia divulgou as porcentagens ideais, levando em consideração a idade das aves, em semanas.
Até a 7ª semana de vida das aves, a umidade relativa deve variar entre 60% e 70%, enquanto a temperatura deve diminuir de 32ºC para 35ºC na 1ª semana e para 20ºC na 7ª semana de vida.
Da mesma forma, as faixas adequadas de umidade relativa do ar nas fases de produção de galinhas poedeiras devem situar-se entre 40% e 60% durante a 1ª semana de criação, entre 40% e 70% da 2ª à 6ª semana, e posteriormente variando de 60% a 70% até a fase de produção, a partir da 18ª semana, de acordo com o Manual de Boas Práticas para o bem-estar de galinhas poedeiras, publicado pela Embrapa.
Entretanto, os excessos de umidade podem ser prejudiciais não só à saúde e rendimento de galinhas, como também o ambiente de armazenamento das rações, favorecendo a contaminação de cereais por micotoxinas.
A aflatoxina é gerada durante e após o processo de produção da ração, sendo correlacionada à umidade relativa elevada nos aviários e ao armazenamento prolongado de alimentos nos galpões.
Esse tipo de fungo é capaz de provocar a doença de Gumboro, uma virose que causa lesões nos órgãos internos das galinhas, além de acarretar alterações na casca do ovo, baixo consumo de ração e outros problemas, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
As camas de frango devem ser monitoradas diariamente, uma vez que servem de abrigo para umidade, que, por sua vez, pode provocar lesões nos pés das galinhas, como a formação de calos.
Além disso, o excesso de umidade causa a contaminação das camas, problemas de pele no frango, enquanto a escassez de umidade resulta em poeira nas superfícies, prejudicando o sistema respiratório das aves.
O material utilizado para forrar as camas pode implicar efeitos colaterais nas aves como diarreia, ferimentos e a contaminação por fungos e bactérias.
Os adubos devem estar totalmente livres de substâncias tóxicas e bolores, também causados pelo excesso de umidade.
O excesso de umidade também pode prejudicar a compostagem, um processo que envolve a mistura de esterco, carcaças, fonte de carbono e água.
A umidade desempenha um papel determinante para a decomposição da matéria orgânica, sendo ideal que permaneça em torno de 60%, ainda segundo a Instituição.
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Solução para controle de temperatura e umidade relativa em aviários
O Data Logger da Thermomatic é um registrador de dados de alta precisão, projetado para medir os níveis de temperatura e umidade relativa. É um dispositivo altamente recomendado, inclusive pela Embrapa, destacando-se pela sua confiabilidade e eficiência.
O Desumidificador de Ar atua em conjunto com o Data Logger e incorpora um umidostato para medir a qualidade do ar.
Essa integração permite que o desumidificador regule a umidade relativa do ambiente, mantendo-a dentro dos padrões ideais.
Isso não apenas previne a condensação em superfícies e extremidades, mas também elimina microrganismos patogênicos que podem proliferar em camas e embalagens de rações.
Além de preservar os níveis ideais de umidade, nossas soluções de climatização sob medida desempenham um papel crucial na manutenção da temperatura dentro dos aviários, otimizando assim a eficiência energética no processo de abate e evitando o estresse de galinhas.
Essa integração efetiva permite ainda uma atuação coordenada com os sistemas de ventilação e exaustores, evitando trocas térmicas indesejadas entre o ar interno e externo nos galpões.
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