Bibliotecas: guardiãs da história humana
As bibliotecas existem há milhares de anos e hoje são conhecidas como espaços que abrigam livros, documentos e outros tipos de publicações responsáveis por contar a história da humanidade. Mas, para que essas relíquias sobrevivam com o passar do tempo, é necessário uma manutenção frequente que inclua o controle de umidade.
O conhecimento é registrado e guardado pelo homem desde a Antiguidade Clássica, os primeiros registros de grandes bibliotecas datam do século VII A.C. feitos em tábuas de argila e em escrita cuneiforme.
Referência no que diz respeito a acervos que contenham informações sobre as civilizações mais antigas, Alexandria, no Egito, abrigou uma das mais famosas bibliotecas do mundo. Decisiva para a criação de outras instituições, a Biblioteca de Alexandria contava com dez salas e cerca de 700 mil papiros e pergaminhos.
Com o passar dos séculos, diferentes povos, seus hábitos e os sistemas políticos sob os quais viviam, provocaram mudanças significativas nesse tipo de ambiente. Hoje em dia, em mosteiros, museus, escolas e em universidades é possível encontrar um cômodo especial para os livros.
Com acervos montados através de compras, doações e permutas, as coleções são formadas por livros recreativos, informativos e de referência, além de jornais, fascículos, discos e filmes.
Cuidados e revitalização das bibliotecas históricas
No Brasil, uma pesquisa feita pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas do Ministério da Cultura revelou que até 2017 existiam 7.700 bibliotecas públicas. As mais antigas, assim como em outros lugares do mundo, estão passando ou já passaram por revitalização.
Esse processo, lento e delicado, se faz necessário quando a degradação atinge um nível alto e afeta o conteúdo e as características do ambiente, documento ou objeto. Alguns locais, como a Biblioteca Nacional, inclusive tem uma equipe encarregada de fazer o trabalho com livros e documentos.
Dada essa etapa muito importante, organização e limpeza também entram em cena como cuidados diários para evitar que microrganismos surjam e corroam os materiais.
No geral, as boas práticas podem ser aplicadas em ambientes de pequeno, médio e grande porte, para que se mantenham também ativas e consigam atrair público.
Dicas para organizar uma biblioteca acolhedora
Esse ambiente deve ser intuitivo e aconchegante, eis aqui alguns quesitos importantes para garantir isso:
Tecnologia – Conte com a ajuda de algum software. Afinal, não é fácil controlar o fluxo de entrada e saída diária dos livros. Para evitar perdas e até roubos, você pode registrar as datas de entrada e saída em alguma planilha. O objetivo é tornar a catalogação mais fácil e rápida.
Móveis – a escolha de prateleiras e armários deve ser feita priorizando a necessidade de abrigar grandes quantidades de livros e catalogá-los. Portanto, nada de mobílias com compartimentos muito pequenos e que limitem a visão ou locomoção dos visitantes.
Iluminação – Tanto iluminação natural, vinda das janelas, quanto a presença de luminárias é importante por aqui. Se por um lado a luz do sol ajuda a manter o ambiente livre dos indesejados ácaros e fungos, as luminárias facilitam a leitura durante a noite, por exemplo.
Como a umidade pode afetar a vida útil das obras literárias
Existe apenas uma coisa capaz de fazer qualquer uma dessas pessoas desistir de saber o final da história: livros manchados, deteriorados e com mau-cheiro. Apesar de serem antigas, as obras não precisam e nem devem ter a aparência danificada.
Esses problemas surgem em decorrência da presença de ácaros, fungos e bactérias. E desde o começo do século XX já existia a preocupação com os riscos que eles ofereciam tanto a vida útil das obras quanto à saúde das pessoas.
Antigamente, devido à falta de higiene das pessoas e da escassez de cuidados médicos, era possível contrair doenças como sarampo, varíola, febre tifóide e até tuberculose. Hoje em dia, os ácaros (veja todos os tipos) e fungos (saiba mais) presentes nas folhas de papel das obras podem provocar alergias, crises de doenças respiratórias (veja como prevenir) e até problemas cardíacos.
E os problemas não param por aí. A presença desses seres microscópicos é suficiente para que as obras tenham de ser trocadas e, em casos extremos, eliminadas. Prova disso foi o que aconteceu há alguns anos na Biblioteca Municipal Professor Bruno Enei, em Ponta Grossa.
Na época, 20 das 35 mil obras foram descartadas e infectadas devido à presença de fungos capazes de causar meningite e endocardite, uma infecção que atinge o revestimento das válvulas cardíacas.
Para evitar esse tipo de prejuízo é que o ambiente deve seguir as condições de temperatura e umidade necessárias. O valor histórico de algumas obras é gigante e muitas vezes não pode ser substituído.
Por isso, cabem as entidades e profissionais da área prezar pelo cuidado através do uso de equipamentos que facilitem e garantam a preservação da estrutura local e também do patrimônio nela contido.
Prevenção de umidade com o Desidrat: tecnologia para ambientes saudáveis
Para evitar que o ambiente se torne úmido e favoreça a rápida proliferação de ácaros, fungos e bactérias, a Thermomatic oferece desumidificadores de ar desenvolvidos dentro da mais alta tecnologia para ambientes de todos os tamanhos.
O desumidificador Desidrat controla o nível de umidade, deixa o ambiente saudável e ainda evita o surgimento de mofo, bolor e mau cheiro. Garantindo assim a preservação dos mais delicados registros e documentos e a saúde e bem-estar dos leitores.