Você já reparou que algumas pessoas começam a espirrar e coçar o nariz instantaneamente ao entrar em algum ambiente? Pois é, essa é uma reação do nosso sistema imunológico diante da hipersensibilidade aos ácaros. Esse ser microscópico, presente no ar que respiramos, é responsável por alergias respiratórias que acometem boa parte da população mundial.
Estudos da USP – Universidade de São Paulo endossados pelo Dr. Julio Croce e cedidos à Thermomatic, comprovaram que até dois terços de doenças alérgicas são resultado da sensibilidade excessiva à presença dos ácaros e seus restos mortais nos lugares que frequentamos.
Mas o que são ácaros?
Da classe dos aracnídeos e subclasse Acari, o ácaro compõe o segundo grupo animal mais diverso do mundo, é um ser milimétrico, invertebrado e de aparência similar a um carrapato. Hoje, já são 50 mil espécies catalogadas e acarologistas acreditam que esse número não representa nem metade dos tipos de ácaros que existem por aí.
E onde os ácaros vivem?
Diferente de outros tipos de aracnídeos, o ácaro tem um corpo bem reduzido, o que facilitou sua adaptação e desenvolvimento aos mais variados tipos de lugar na natureza. Esses seres podem ser encontrados em locais que vão desde o solo, passando pelas plantas e água, pele humana e de animais de estimação.
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Tipos de ácaros
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Ácaro siro e Tyrophagus putrescentiae – Além da presença em produtos armazenados, como cereais, legumes e sementes, onde são conhecidos como ácaros de farinha, eles também estão em domicílios.
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Blomia Tropicalis (Oshima) – Comum em regiões tropicais ou subtropicais, ele vive principalmente no pó doméstico e em locais onde produtos são armazenados, como despensas de cozinha.
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Dermatophagoides farinae, pteronyssinus, Euroglyphus maynei e Lepidoglyphus destructor – Trata-se da segunda espécie de ácaros que existe em maior quantidade na natureza, também está presente em ambientes domésticos: tapetes, carpetes, colchões, travesseiros e roupas de cama.
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Glycyphagus domesticus – Encontrado em armazéns de alimentos e grãos, ele pode causar perdas no estoque, prejuízo financeiro e desenvolvimento de dermatites nos trabalhadores que frequentam diariamente esses locais.
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Tetranychus ludeni - Também chamado de ácaro vermelho, essa espécie microscópica pode diminuir em até 75% a produtividade por causa do amarelamento e necrose em folhas e nos frutos. Afeta o algodão, alho, amendoim, cebola, ervilha, feijão, pimenta, pimenta-do-reino, pimentão, quiabo e tomate.
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Arcoptes scabiei - Esses microrganismos são o causador da sarna em animais como cães, gatos, carneiros, cabras, aves, entre outros. Depois de fecundada, ela aprofunda sob a pele da vítima, cuja extremidade põe seus ovos. Desses ovos nascem larvas de seis patas que passam a viver sobre a pele inchada.
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Demodex folliculorum e demodex brevis - São ácaros que moram em ou próximo de folículos de mamíferos. Eles vivem nas glândulas sebáceas da nossa pele. Mais de 65 espécies são conhecidas. Apesar de não provocar sintomas no paciente, ocasiona doenças de pele. O ácaro do folículo, conhecido popularmente por este nome, é encontrado na pele dos cães.
Na pluralidade dos cães, a imunidade mantém os ácaros do folículo sob controle, mas em cães com imunidade baixa, incluindo filhotes, pode acontecer de crescerem de forma descontrolada, resultando em doenças.
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Cnemidocoptes ssp, Dermanyssus spp, Sternostoma - Parasitas externos que afetam os pássaros. Os passeriformes (canários, diamantes) e os periquitos são os que mais sofrem com os ácaros.
O ácaro faz mal para saúde?
Apesar de sua extrema importância para o equilíbrio da natureza, o ácaro pode sim fazer mal à saúde. E a chance de desenvolver ou ter o quadro de alguma doença agravado por ele é maior principalmente dentro de casa, onde as espécies domésticas vivem e se alimentam de escamas da pele humana.
Quando inalados, os ácaros provocam uma reação exagerada no sistema imunológico. Já nas vias aéreas, eles entram em contato com os anticorpos que, por sua vez, o reconhecem como ameaça e iniciam um processo inflamatório.
No Brasil já são inúmeros os estudos que identificam e analisam ácaros domésticos como origem de problemas respiratórios. Em sua Tese de Doutorado pela UNICAMP- Universidade Estadual de Campinas, Dagoberto Ribeiro da Silva avaliou ambientes domiciliares de pacientes atópicos e a prevalência de ácaros em colchões e berços na cidade de Londrina. De acordo com ele “Esses resultados demonstraram que tanto colchões e estrados, sejam de camas ou berços, apresentam concentração de corpos acarinos suficiente para causar sensibilização em humanos suscetíveis. Sugere-se que a sensibilização a ácaros da poeira domiciliar ocorra já nos primeiros anos de idade nos indivíduos passíveis, sendo os berços fonte importante de alérgenos acarinos.”
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Quais as doenças causadas por ácaros?
Rinite Alérgica – Atinge 26% de crianças e 30% de adolescentes e tem como alguns dos sintomas a coceira nos olhos e nariz, as crises de espirro e a tosse seca, que além de causar mal estar, também atrapalham o sono e diminuem a produtividade. Até mesmo doenças de pele causadas pela umidade, como a Dermatite Atópica pode estar associada.
Asma – Apesar de também ser uma doença agravada pela grande quantidade de ácaros, a asma tem um sintoma que a difere das demais: o chiado no peito, provocado pelo estreitamento dos bronquíolos. De acordo com a ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, sua letalidade também é maior. Anualmente morrem duas mil pessoas em decorrência da asma no Brasil.
Escabiose - Popularmente conhecida como sarna, a escabiose é provocada por um ácaro que se alimenta da queratina, o Sarcoptes scabiei citado acima. Altamente contagiosa, ela pode ser passada através do contato com os ácaros presentes em roupas, sofás, poltronas e cadeiras.
Conjuntivite Alérgica – Coceira e vermelhidão nos olhos, inchaço das pálpebras, sensibilidade à luz e sensação de queimação denunciam que algo está errado. Mas, nesse caso, eles são intermitentes, podem durar horas ou meses. E essa é uma doença geralmente associada à rinite e, por isso, é conhecida também como rinoconjuntivite.
Mas, o que poucas pessoas sabem, é que são nossos hábitos e a forma como cuidamos da qualidade do ar dentro de casa que podem favorecer ou não, a proliferação dos ácaros. É que, à medida com que um ambiente como quarto, em que você dorme se torna mais úmido, se mantém pouco ventilado e recebe somente a luz natural da janela, maior é a chance de ocorrer uma infestação de ácaros.
É o excesso de umidade o principal fator necessário para a reprodução acelerada de ácaros, a água em forma de vapor é que dá condições essenciais à vida desse microrganismo. E para sua sobrevivência, ele também se alimenta de pele morta, por isso, os excrementos dos ácaros são encontrados em grandes quantidades nos itens como bonecos de pelúcia, tapetes, colchões, carpetes, travesseiros, almofadas, sofás, e até na poeira domiciliar.
De acordo com pesquisas realizadas em 2003 pela Unicamp, após seis anos de uso, 10% do peso do travesseiro é composto por ácaros vivos, mortos e seus esqueletos. Nem mesmo o colchão e o sofá da sala estão livres.
Como evitar os ácaros?
Vemos com certa frequência indicações de receitas caseiras e propagandas sobre a criação de capas antialérgicas para travesseiros e colchões ou tapetes. Além disso, é recomendado medidas como manter os quartos com portas e janelas abertos durante o dia, trocar roupas de cama frequentemente e uma limpeza profunda com aspirador de pó pelo menos uma vez por semana. Além disso, é recomendado que se reduza a quantidade de tapetes e cortinas nos quartos e que se utilize um Desidrat no ambiente.
Outro lugar que passa despercebido, é o banheiro. Mas nesse ambiente, o foco dos ácaros são as toalhas de banho e rosto. Por ficarem muito tempo úmidas, a proliferação pode aumentar, então evite deixá-las mal estendidas ou dobradas molhadas. A dica é usar um Desidrat após o banho, assim sua toalha ficará seca em poucas horas.
O cuidado com a umidade do ar que respiramos é a melhor maneira de acabar com os ácaros e evitar as doenças causadas por eles. De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, o ideal é manter a umidade entre 50%-60%. Acima disso, qualquer ambiente se torna propício para reprodução de ácaros e fungos, seres que também provocam doenças respiratórias e perda de bens.
O uso de um Desidrat para evitar a proliferação e matar os ácaros é a melhor solução principalmente para evitar crises alérgicas. Trata-se de um equipamento prático que existe há mais de 30 anos no mercado e que pode ser colocado em qualquer ambiente.
Uma pesquisa feita pela Cetesb identificou que um Desidrat retém até 90% das partículas em suspensão. Esse ar entra através do equipamento, e todos os ácaros ficam retidos na parte interna. O ar limpo e de qualidade é devolvido ao ambiente. Uma limpeza simples do filtro poucos dias depois demonstrará toda a poeira domiciliar que você deixou de respirar!
O desumidificador de ar Desidrat é um ótimo aliado no cuidado da saúde, mas um acompanhamento médico e uso correto dos medicamentos são de extrema importância. Uma moderna medida efetiva para garantir saúde e a qualidade do ar que você respira.
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