Para manter o crescimento da produção e evitar desperdício de material provocado por falhas durante sua industrialização e armazenamento, o controle de umidade nos ambientes em que o couro é colocado se faz necessário. Caso contrário, as peças que deveriam ser utilizadas para fabricar móveis, vestuário e artigos de couro são deterioradas e descartadas.
Enquanto medidas relacionadas à esses fatores não forem tomadas, a qualidade do couro brasileiro não será elevada. Por enquanto, apenas 8,5% de toda produção é considerada da melhor qualidade.
E para que a vasta gama de produtos feitos a partir do couro tenham mais qualidade, é necessário investimento por parte de toda cadeia de produção, para garantir que processamento, transporte e armazenagem do material sejam feitos dentro das condições ideais.
As medidas corretas no que diz respeito ao abate e as ferramentas para gerar maior eficiência no aproveitamento do couro incluem atenção quanto ao local correto para marca a fogo, aos riscos de perfuração ocasionados por uso de arame farpado e ferrão.
Se por um lado o descuido com a saúde do gado pode interferir na qualidade da peça de couro, por outro lado, a falta de controle sob a armazenagem do tecido coloca a perder todo processo de industrialização.
Umidade alta e deterioração do couro durante armazenagem
No que diz respeito a estocagem de couro, o controle de temperatura e umidade é crucial. Somada a temperatura acima dos 25°C, a umidade alta potencializa o desenvolvimento de mofo e bolor no ambiente e na matéria-prima. O excesso de umidade ainda leva a alterações na densidade, superfície, flexibilidade, elasticidade e rasgamento das peças. Os fungos que entram em contato com o material se espalham rapidamente, fazendo com que sua recuperação seja irreversível, aparecendo pontos verdes pela peça.
Problemas como esse desaceleram a produção, já que um lote pode ser descartado completamente e causar prejuízo à sua indústria. Os cuidados são fundamentais para impulsionar a economia, as vendas e garantir a entrega de um produto de qualidade para o cliente.
Além disso, o couro corre o risco de sofrer danos no processo de transportação. Quando o produto está finalizado e é levado para o galpão para ser estocado em outro local, pode haver choque térmico. Quando isso acontece, o couro fica manchado e perde seu brilho, causando desperdício do material.
Para que a matéria-prima mantenha a sua qualidade e a boa aparência de uma peça bem feita, é preciso que a sua umidade seja mantida entre 16% e 17%, com o ambiente controlado entre 45%-55% de UR. Acima desses níveis, permite que o mofo se desenvolva. Abaixo, o material seca e acaba ficando quebradiço, perdendo a sua elasticidade e flexibilidade.
Para que esses problemas não aconteçam e o couro possa ser vendido sem danos à sua aparência, é necessário que os estoques mantenham um padrão de qualidade de seus materiais. Como ficam fechados e sem iluminação, a temperatura dos armazéns não deve ultrapassar os 25ºC e a umidade relativa deve se manter entre 45%-50%.
Evitar a proliferação de fungos nos ambientes não faz bem somente ao seu produto, mas também aos funcionários.
Como preservar as características do couro durante estocagem
Aliado a um ambiente com temperatura estável, luz na intensidade correta e boa ventilação, o controle de umidade relativa do ar pelo Desidrat garante a preservação de todas as peças de couro, estejam elas estendidas (como folhas de papel uma em cima da outra) ou enroladas.
Desenvolvido para trabalhar durante curtos e longos períodos de tempo, o Desidrat mantém o nível de umidade do local e elimina qualquer chance de proliferação de fungos que possam danificar a aparência e resistência da matéria-prima e também das peças já prontas para comercialização, como calçados, roupas e até sofás.
Como o couro é estocado em grandes quantidades antes de seguir para a comercialização, a linha industrial de desumidificadores de ar é indicada para manter os níveis de umidade corretos nos estoques.
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