O desenvolvimento de processos industriais e a mudança na forma como geramos energia ao longo dos últimos dois séculos, levantaram a necessidade de conhecer melhor o ar que respiramos e seus componentes.
Diante de toda ação do ser humano, a extração e uso de recursos naturais, ambientalistas, meteorologistas, biólogos e outros estudiosos passaram a se preocupar com a qualidade do ar que respiramos e a umidade relativa, já que ela afeta a nós, a outros seres vivos e aos objetos ao nosso redor.
Em um país de grandes dimensões como o Brasil, órgãos como o CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente e o INMET - Instituto Nacional de Meteorologia foram criados para mapear e prever mudanças climáticas em diferentes regiões.
Dada a capacidade de saber a temperatura, a probabilidade de chuva e o nível de umidade do ar, ainda era preciso encontrar uma tecnologia que fosse capaz de nos ajudar a controlar os efeitos que esses fatores climáticos causavam na saúde, no bem-estar e nos bens materiais das pessoas.
Os estudos desenvolvidos por essas entidades logo provaram que não eram apenas as altas e baixas temperaturas poderiam nos prejudicar. Foi descoberto que, além do ar seco, a umidade em excesso também provoca doenças e leva a perdas materiais.
Doenças respiratórias como asma, bronquite e rinite alérgica possuem suas crises desencadeadas por agentes alérgenos como ácaros (microrganismos cujos excrementos ao serem inalados causam inflamação nos brônquios) e fungos (responsáveis pelo aparecimento de mofo e bolor).
Também foi constatado que a proliferação desses microrganismos está diretamente relacionada ao excesso de umidade no ambiente, quando os níveis de umidade relativa do ar ultrapassam os 60%.
A alta umidade também é responsável pela deterioração de materiais como metais, que sofrem com a ferrugem ou mesmo a madeira, que é higroscópica (ou seja, absorve um alto teor de umidade), podendo inchar e estragar móveis de forma irreversível. Eletrodomésticos, eletrônicos, roupas, sapatos e até mesmo paredes e estruturas, estão sujeitos aos danos causados pela umidade.
Dentro de casa, a umidade já é naturalmente alta, já que o corpo humano por si só já produz umidade, acrescentando até 15% a mais ao ambiente. Além disso, soma-se essa umidade aos banhos quentes, ao ato de cozinhar, às roupas úmidas deixadas para secar, dentre outras atividades.
Com isso, a umidade interna, em alguns casos, pode chegar até 90%, favorecendo condições para a proliferação de microrganismos. E para fazer o controle da umidade nos níveis adequados de modo a evitar estes problemas, é necessário fazer o uso de um equipamento especializado.
A essa altura o ar condicionado já existia, mas sua função era apenas climatizar o ambiente. O umidificador também já havia sido criado, mas não era capaz de atender a todas as necessidades, principalmente no que se diz a respeito do controle efetivo da umidade do ar.
Ambos os equipamentos, apesar de eficientes para suas respectivas funções, apresentavam efeitos colaterais e acabavam por prejudicar a saúde das pessoas, uma vez que contribuem para acúmulo de pó, circulação de alérgenos no ar, ou umidade em excesso, facilitadora de fungos e ácaros.
Mas em 1984, após um período de dificuldades e desafios, a família Kirsner trouxe os desumidificadores de ar para o Brasil. O equipamento, até então desconhecido por aqui, mostrou, através de seu funcionamento, ser capaz de controlar a umidade do ambiente, retendo até 90% das partículas em suspensão. Surgiu então a marca Desidrat.
Destinada a fazer sucesso, logo obteve crescimento e diversificação de modelos, para atender a um nicho do mercado que então se formava. Para o desenvolvimento dos produtos Desidrat buscou-se sempre atender às necessidades dos consumidores e os seus mais variados ambientes.
O papel dos desumidificadores na redução de fungos e ácaros
Os desumidificadores de ar Desidrat são essenciais para realizar o controle da umidade nos padrões corretos, de modo a evitar a proliferação de fungos e ácaros, impossibilitar a deterioração dos bens materiais, preservar roupas e calçados, dentre outros. E claro, garantir um ar saudável para se respirar, dentro do parâmetro de umidade estabelecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que é entre 50% e 60%.
Inclusive, o Instituto de Ciências Biomédicas da USP concluiu que o uso do desumidificador de ar Desidrat contribui para a redução de fungos no ambiente. O objetivo do experimento foi o de verificar a atuação do desumidificador Desidrat na diminuição da concentração de fungos do ar no âmbito residencial. O experimento foi realizado durante os meses de novembro e dezembro em uma sala de 20m³. Os resultados foram surpreendentes, confira a figura abaixo:
Baixe o relatório da USP completo.
Curiosidade - Escrevendo a história: como nascem os avestruzes?
Hoje a figura do avestruz é bastante conhecida no Brasil. A partir de meados dos anos 90, a criação de avestruz começou a ser difundida no país. Deu tão certo a experiência que até pessoas famosas passaram a criá-los.
Iniciar a criação no Brasil, entretanto, não foi nada fácil. Os criadores de avestruz identificaram que o excesso de umidade impedia o processo de rompimento da casca. E foi aí que entrou em ação o Desumidificador Desidrat da Thermomatic. Foi com o uso de um equipamento de desumidificação que se tornou possível a reprodução de avestruzes no Brasil.
Além da criação de avestruzes, diversos setores da indústria também precisam do auxílio dos desumidificadores de ar industriais Desidrat para funcionar corretamente, como é o caso da indústria farmacêutica, de cosméticos, chocolates, grãos, laticínios, couro e muitas outras que precisam de um padrão de umidade específico para produzir sem interferências e seguir regulamentos.
A Thermomatic possui uma linha completa de desumidificadores de ar residenciais e industriais, capazes de atender ambientes que variam de 1m³ até 25.000m³.