O controle de umidade dentro de gráficas é fator determinante para garantir o desempenho das impressoras e a qualidade dos produtos impressos. Além de se preocupar em escolher a impressora digital que melhor atenda às necessidades do público e à demanda do negócio, é preciso se ater às condições do ambiente em que o equipamento é colocado.
Desenvolvidas a partir da década de 90, com o advento das mídias sociais, as impressoras digitais são usadas hoje em ampla escala para imprimir imagens em roupas, objetos de decoração e brindes. Criada para que a impressão pudesse ser personalizada, o modelo digital hoje já é bem comum, dentro de um mercado que conta com quase 200 mil gráficas.
Materiais impressos estão por toda a parte e compõem um grupo de ferramentas importantes utilizadas para manter a comunicação entre pessoas e entre empresas no dia a dia. E apesar do crescimento no uso de documentos online e plataformas digitais, uma previsão global feita pela InfoTrends revelou que até 2021 as impressões digitais vão crescer 12% ao ano e devem ultrapassar a casa dos 800 bilhões de peças.
Destinadas principalmente a produção de embalagens, publicações de livros, revistas e manuais, impressos promocionais e rótulos, as gráficas são em sua maioria de pequeno porte e atendem uma grande demanda.
Mas apesar deste ser um mercado cheio de oportunidades e em constante crescimento, toda rapidez com que o trabalho de impressão é feito pode ser colocada em risco, caso a umidade do ambiente seja alta.
Torna-se impossível atender às demandas de pequenas e grandes empresas e ainda garantir definição e nitidez de cartões, convites, envelopes e tantos outros conteúdos personalizados quando a umidade do ar afeta principalmente o substrato utilizado.
No momento da escolha de um local para realizar as impressões, é muito importante levar todos os fatores em consideração. Além disso, o controle desse ambiente é imprescindível, já que ali ficam papéis, altamente higroscópicos e tintas, que sofrem igualmente com excesso de umidade.
Qualquer janela ou porta aberta pode afetar a qualidade das impressões. O uso de água e outros produtos líquidos para limpeza das salas em que ficam armazenados papéis e os locais onde ocorre a impressão e estocagem do produto final pode interferir também no resultado final, causando prejuízos.
O ambiente ideal para realizar impressões
São inúmeros os tipos de impressoras disponíveis para uso, cada uma com uma finalidade, mas vale lembrar que até mesmo os mais populares dentro das gráficas podem apresentar problemas causados pela umidade.
Dentro do ambiente ideal, a limpeza deve ser feita constantemente para impedir que o pó se acumule nas peças das máquinas e na tinta que fica solta. A temperatura, por sua vez, também é responsável pelos defeitos que encontramos nas impressões com certa frequência. Acima de 25°C, ela provoca viscosidade das tintas ou as liquefaz. Já abaixo disso, a tinta costuma endurecer.
No caso da umidade, os problemas tendem a ser mais sérios. Isso porque o papel é um material higroscópico, capaz de absorver toda umidade presente no ambiente. É recomendado ter uma sala separada para a matéria prima (papéis e tintas), pois em alguns ambientes os papéis ficam junto com as máquinas. Além disso, não deixe o papel entrar em contato com o chão ou parede do ambiente, isso pode danificar ainda mais e prejudicar na hora da impressão. Com umidade acima de 40%, ele tende a enrugar, sofrer ondulações, alterar de tamanho e ainda distorcer. Todos esses problemas provocam atolamento das máquinas e se perde o tempo de hora máquina estipulado para aquela impressão.
Além disso, quando a umidade altera o tamanho do papel pode acontecer do registro não marcar corretamente, pois a impressão não sairá no tamanho que precisa devido a distorção do mesmo, causando retrabalho e mais gastos com a hora/máquina.
A variação de clima que esse tipo de material encontra ao ser transportado, por exemplo, do fornecedor para gráfica e do estoque da gráfica para a sala de impressão também influencia.
Há ainda a possibilidade de a impressão demorar a secar, causando atraso nas entregas por causa de possíveis manchas e falhas. Em alguns casos, as partes metálicas também podem sofrer danos, exigindo manutenção e gastos que seriam desnecessários.
Soma-se a poeira com o excesso de umidade e o resultado será a formação de cascas dentro da impressora que dificultam seu próprio processo de limpeza e até lubrificação.
Controle de umidade dentro de gráficas
O excesso de umidade provoca de fato atraso na entrega de impressões, acarreta problemas técnicos e leva a perda de tintas e papéis, independente do tipo. Mas a umidade baixa também oferece seus riscos. E, por isso, o ideal é manter a umidade relativa do ar entre 30% e 40%.
Ao contrário do que muitos acreditam, o problema não está na impressora e sim no ambiente. E antes que todo processo tenha que ser interrompido, vale verificar o nível de umidade do ar. Mesmo ao manter o papel dentro da embalagem fechada e deixá-lo no estoque, os riscos de absorção e consequentes defeitos da impressão, não diminuem efetivamente.
O uso do Desidrat evita que qualquer trabalho tenha que ser parado para verificação, troca ou conserto de alguma máquina, preserva formato e consistência inicial dos papéis, bem como das tintas. O desumidificador de ar Desidrat contribui também ao acelerar a secagem das peças já impressas e garantir assim maior produtividade e segurança dos estoques de folhas.
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