A produção de papel e celulose no Brasil impulsiona a economia e está se consolidando como uma indústria forte e muito competitiva nos últimos anos. O setor, que depende do abastecimento da indústria madeireira, está em pleno crescimento.
Em 2018, foram fabricadas 15,8 milhões de toneladas de celulose no país, com aumento de 10,7% nas exportações. Inclusive o setor tem se destacado aos olhos de investidores nacionais e internacionais, sendo um dos principais interesses do mercado financeiro.
Para manter o Brasil entre os dez maiores produtores de papel do mundo, é preciso buscar sempre a qualidade do material durante todos os processos industriais e de logística. Desde a extração, transporte, e até a entrega ao consumidor final, é importante prezar pela segurança e pela boa conservação dos produtos.
O papel é um material higroscópico, portanto absorve a umidade do ar. A climatização correta das fábricas impede que ele fique enrugado e aparente estar envelhecido, além de evitar a proliferação de microrganismos que afetam a linha de produção e danificam equipamentos importantes para o funcionamento das empresas.
Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), para se produzir uma tonelada de papel, são necessárias de duas a três toneladas de madeira, além de uma grande demanda de água e energia. Portanto, o desperdício de material deve ser evitado ao máximo, não somente para gerar lucros, mas também para preservação do meio ambiente.
Realizar o controle de umidade durante todo o processo fabril, até seu armazenamento e transporte, é garantir que o produto chegue ao consumidor final com qualidade, evitando a perda e incentivando cada vez mais o crescimento industrial do país.
Veja como é a cadeia produtiva do papel:
O controle de umidade na produção e no armazenamento de papel
Não é de hoje, mas sabemos que água e papel não combinam. Basta uma gota para danificar uma folha de caderno ou livro que, mesmo sendo seca posteriormente, não voltará à sua aparência normal. No setor industrial, o cuidado deve ser ainda maior, já que as fábricas são responsáveis por produzirem grandes fardos de papel.
A umidade é a principal vilã neste quesito, podendo danificar toda a matéria-prima em armazéns e causar o descarte de uma leva inteira de materiais. Para que isso seja evitado, a umidade relativa do ar de fábricas e estoques de papel deve estar entre 45% e 55%.
Ao controlar a umidade em estoques, o produtor impede uma série de problemas, como:
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Formação de ondulação e rugas no papel
Controlando a umidade, evita-se a formação de ondulações, rugas, encanoamento (encurvamento do papel devido à perda da umidade da fibra, que tende a contrair), fuga de registro de impressão, entre outros fatores que alteram sua aparência e prejudicam sua comercialização.
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Surgimento de traças
As traças, que se alimentam de papel, também se desenvolvem com mais facilidade em ambientes úmidos. Os microrganismos da ordem Thysanura possuem cerca de 370 espécies, e são velhos conhecidos em bibliotecas, mas também podem ser encontrados na armazenagem do papel.
Os insetos são responsáveis pelo surgimento de manchas amarelas e furos no material, provocando seu descarte.
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Alterações nas características físicas do papel
A rigidez, gramatura e espessura do papel também podem ser afetadas pelas variações de temperatura e umidade, por isso, é de extrema importância prezar para que os níveis estejam corretos.
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Proliferação de bolor
A contaminação do papel por conta do bolor (que surge quando a umidade relativa do ar está acima de 60%) também é evitada ao determinar os índices de umidade, deixando o material livre de manchas.
Após ser estocado, o material é separado para o transporte. Durante a distribuição do papel, que segue em sua maioria para gráficas, também é necessário manter os níveis equilibrados, já que podem ocorrer choques térmicos no percurso.
A condensação da água nos compartimentos é evitada com a climatização correta.
O controle de umidade também é fundamental para manter a boa conservação das máquinas. Como são compostas por peças metálicas, os equipamentos correm o risco de sofrer com a oxidação que, sem supervisão, pode desencadear a ferrugem na parte interna.
Utilização do desumidificador de ar para indústria de papel e celulose
Manter a boa conservação dos produtos e garantir a qualidade para o cliente é essencial, para que o setor industrial obtenha cada vez mais lucros e menos prejuízos, já que o desperdício de material por defeitos de fábrica causam grande impacto ambiental. Todos esses problemas são evitados ao se realizar o controle de umidade.
O desumidificador de ar Desidrat mantém o nível de umidade entre 45% - 55% e impede que haja a proliferação de fungos que contaminam os produtos, além de causarem danos às máquinas e estruturas físicas do ambiente.
Além de retirar o excesso de umidade do ambiente, impossibilita a formação de partículas suspensas no ar dentro dos instrumentos e garante seu funcionamento correto, sem paradas repentinas que desaceleram a cadeia produtiva.
A Thermomatic oferece desumidificadores para indústria de papel eficientes para retirar a umidade excessiva do ar e otimizar a linha de produção.