Para fornecer papelão para embalagem de alimentos, materiais de escritório, equipamentos eletrônicos, vidros e outros milhares de itens que fazem parte do dia a dia dos consumidores, é preciso contar com matéria-prima e equipamentos de qualidade além de se manter atento às condições de armazenagem dentro das fábricas.
O papelão ondulado é responsável pelo transporte e pela proteção de aproximadamente 75% dos produtos embalados no mundo todo. Qualquer falha ou descuido durante sua produção pode acarretar atraso em entregas, desfalque para diversos tipos de estabelecimentos comerciais e prejuízo financeiro.
Para atender a demandas tão altas, estoques e armazéns são abastecidos com milhares de caixas. E, apesar de ser resistente, reaproveitável e de fácil manuseio, o papelão é um material higroscópico e a umidade pode provocar inchaço das chapas e caixas. Por isso, é necessário manter controle de temperatura e umidade dentro desses ambientes já que possuem pouca luz e falta de ventilação.
Assim como na gestão de qualquer outra indústria, o planejamento estratégico da produção desse tipo de caixa deve contar com adoção de medidas preventivas capazes de evitar redução na produtividade, danos às instalações e até desperdícios. O controle da umidade é indispensável quando se busca ações efetivas no combate às perdas em todas as operações.
A relação da umidade com a deterioração do papelão
O desempenho das embalagens depende diretamente da forma como as mesmas são armazenadas. Apesar de ser a última etapa do processo de produção, a armazenagem é tão ou mais importante quanto as outras fases, uma vez que qualquer erro ou problema aqui pode gerar retrabalho.
Além de determinar o tipo de empilhamento ideal e o tempo de estocagem, é preciso se manter atento à influência das condições externas e internas dentro do local de armazenamento. Afinal, o produto é higroscópico e além de temperatura, ele sofre também com a ação da umidade.
Fundamental para que a estrutura de papelão construída seja 100% aproveitada, o local para salvaguarda das caixas, mesmo que momentânea, deve ser arejado e seco. No que diz respeito ao empilhamento, a formação de uma coluna única, alinhada verticalmente ou ainda o uso de pallets são providenciais.
Mas apenas isso não é suficiente para preservar esses produtos. Além do tempo de estocagem, tipo de manuseio, empilhamento e das características do produto, a umidade relativa também é um fator que merece a devida atenção.
A deterioração do papelão acontece graças à celulose, matéria-prima do papel e inimiga da água. Se os níveis de umidade do ambiente passarem de 50%, o material corre o risco de sofrer com o inchamento de fibras. Quanto maior a umidade, menos qualidade o papelão terá. Em 60%, o material perde 10% de sua resistência. Em níveis altos de umidade, causados pela chuva e pela falta de controle e ventilação em estoques, por exemplo, a resistência perdida pelas caixas de papelão poderá ser de até 52%.
Além disso, o mofo e bolor surgem em formato de manchas esverdeadas e acinzentadas na superfície das chapas e caixas de papelão. E, por menor que sejam os sinais dados por esses microrganismos, em contato com outros produtos eles podem levar a contaminação.
No caso dos alimentos, por exemplo, é necessário que estes estejam embalados em plástico e não entrem em contato direto com as caixas de papelão. Pois, caso a embalagem de papelão esteja contaminada, o problema não passará para o produto guardado em seu interior, evitando o desenvolvimento de microrganismos no produto.
Segundo a RDC 216, que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, os equipamentos utilizados em embalagens, armazenamento e transporte de alimentos devem estar isentos de imperfeições que comprometam a higienização dos mesmos, impedindo que sejam fontes de contaminação para os produtos.
O transporte das embalagens também é importante e deve ser levado em conta na hora de armazenar alimentos. Frutas, verduras e carne são alguns dos produtos que fazem uso de caixas de papelão para seu transporte em caminhões frigoríficos. Se a umidade das câmaras estiver muito alta, o material é danificado e permite que os alimentos se contaminem com microrganismos presentes no ar.
O desumidificador de ar no armazenamento de papelão
Manter o crescimento do setor responsável pela produção do tipo de embalagem mais usada no mundo, requer controle de todas as fases de produção através do uso de tecnologia. Materiais sensíveis à ação do ambiente exigem cuidados específicos para preservar seu aspecto físico e garantir sua durabilidade.
Para isso, o controle de umidade é essencial. E determinar o nível ideal a cada ambiente só é possível através do uso de um Desidrat. Toda a umidade em excesso do ambiente é retirada, impedindo que o papelão perca qualidade e ocorra deterioração. Equipamento moderno e prático, o Desidrat é um desumidificador de ar utilizado para preservar também outros tipos de papel usados no mercado editorial, como gráficas que utilizam o substrato como matéria-prima.
A Thermomatic desenvolve equipamentos com tecnologia de ponta, que atendem a todo tipo de ambiente. A linha industrial funciona em locais de até 25.000m³, garantindo a qualidade do ar e das embalagens de papelão, que não perdem sua resistência e podem durar por mais tempo.
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