O alho é um dos alimentos mais comercializados do mundo desde a antiguidade, sendo a quarta hortaliça em importância econômica no Brasil. Tanto que o consumo anual no país corresponde a mais de 300.000 toneladas do produto, conforme a Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA).
Seja in natura, desidratado, triturado ou processado em pasta, assim como outros produtos da indústria de alimentos, o alho demanda certos cuidados quanto às condições ambientais, já que, por se tratar de um elemento orgânico, pode se deteriorar facilmente, resultando em prejuízos.
E um dos principais fatores climáticos que pode interferir diretamente na qualidade do alho, seja qual for a forma em que é comercializado, é a umidade em excesso.
A importância do controle de umidade na indústria de alho
Para se adequar às exigências dos clientes em relação à segurança dos alimentos, a indústria de transformação do alho precisa atender a parâmetros de umidade e temperatura, desde a estocagem da matéria-prima até o produto final.
As condições de armazenamento do alho têm um papel decisivo na qualidade dos produtos derivados, já que afeta seu potencial de validade. Sendo assim, o controle de umidade torna-se essencial.
Em temperatura ambiente, o alho pode ser estocado durante 4 meses. Mas com temperatura e umidade controladas, esse número pode chegar de 6 a 7 meses ou até um ano, dependendo do tipo da planta.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a melhor condição de armazenagem está entre 40% e 60% de umidade relativa.
Se a umidade estiver abaixo de 40%, o alho tem a tendência de secar, prejudicando o processo produtivo. Se a umidade estiver acima de 60%, há um grande risco de ocorrer o desenvolvimento de microrganismos deterioradores, como os fungos do gênero penicillium, que causam mofo – que além de decompor os alimentos, também está associado ao surgimento de pragas como insetos e roedores.
Estes fungos geram micotoxinas que representam grandes riscos à saúde dos consumidores, pois podem causar toxinfecções alimentares. Por isso, os produtos devem ser descartados assim que ocorre a contaminação.
Além disso, o controle de umidade também é essencial em outras fases do processo produtivo da indústria. A qualidade da pasta de alho, por exemplo, também pode ser prejudicada se o ambiente estiver muito úmido.
A pasta de alho é um produto extremamente sensível a alterações climáticas. Características como a consistência, aparência, odor e até o sabor podem ser alteradas devido à alta umidade, comprometendo o resultado e, consequentemente, diminuindo seu valor comercial ou até mesmo ocasionando seu descarte.
Sendo assim, a umidade deve estar controlada entre 40% e 60% desde a etapa de processamento, até o seu acondicionamento em potes (realizado na fase de embalagem) e o armazenamento do produto final.
A solução para o controle de umidade na indústria de alho
Para controlar a umidade em todas as etapas do processo produtivo de pastas de alho, desde o armazenamento da matéria-prima, até a produção e estocagem do produto final, é ideal contar com um desumidificador de ar industrial que possua dispositivos de monitoramento de umidade contínuo.
Os desumidificadores de ar Desidrat fazem parte da linha mais completa do mercado, há mais de 36 anos oferecendo soluções industriais. Controlam e monitoram a umidade em tempo real, evitando a presença de microrganismos deterioradores e preservando a qualidade das pastas de alho, evitando prejuízos financeiros.
