A Importância do Controle no Processo Produtivo Madeireiro
Ofertar produtos de qualidade é a chave para atingir a lucratividade no mercado madeireiro, que está cada vez mais exigente. Para isso, é preciso ter controle das variáveis de todo o processo produtivo, visando obter o melhor aproveitamento da madeira e evitar desperdícios.
O controle de umidade é fundamental na cadeia produtiva das indústrias madeireiras. São inúmeros os produtos que advém dessa matéria-prima e precisam de um ambiente monitorado, longe dos riscos oferecidos pelas variações climáticas, tais como:
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Produção de papel e celulose;
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Carvão vegetal;
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Compensados;
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Madeira serrada;
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Chapas de fibras;
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Móveis;
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Outros.
Trata-se de uma infinidade de produtos advindos da atividade florestal que podem apresentar defeitos diante da absorção de água presente no ar.
A adoção de processos inteligentes permite melhor o aproveitamento da capacidade produtiva, e minimiza os riscos gerados pela variação climática no ambiente. Com a finalidade de inibir alterações e defeitos nos produtos devido ao excesso de umidade, é preciso priorizar as ações preventivas.
Afinal, em contato com a umidade durante seu armazenamento, transporte e comercialização, a madeira sofre alterações significativas e irreversíveis, que podem provocar seu descarte.
A importância do controle de umidade na indústria madeireira
Mesmo após a extração, a madeira ainda apresenta fortes características higroscópicas. Estas características contribuem diretamente para a variação dimensional da madeira, em função da troca de vapor de água com o meio em que se encontra.
Quando seu teor de umidade é alterado, a matéria-prima pode sofrer retração ou expansão, prejudicando seu desempenho nos tratamentos posteriores, tais como o processamento, curvamento, secagem, colagem, entre outros.
Caso a madeira seja destinada à construção civil e posteriormente sirva para constituir pontes, pontilhões, coberturas, pisos e cimbres, é preciso cumprir a norma NBR 7190/1997, instituída pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que recomenda que o teor de umidade da madeira esteja abaixo de 12%, de modo a preservar as propriedades de resistência e rigidez do material.
Deterioração da madeira em decorrência da alta umidade
A ausência de monitoramento e controle das condições climáticas do ambiente, principalmente quando a umidade relativa do ar ultrapassa o nível de 65%, torna a madeira suscetível a danos como:
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Descascamento;
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Mudanças de peso e dimensão;
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Deterioração devido à presença de fungos causadores de mofo e bolor;
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Apodrecimento;
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Aparecimento de cupins de madeira úmida;
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Estufamento (principalmente na madeira serrada, pinho, abeto ou choupo).
Esses mesmos danos ocorrem também dentro de marcenarias e lojas de móveis. A produção de móveis de madeira requer extremo cuidado para que as peças não sejam vendidas com danos ou até mesmo se tornem inutilizáveis, causando prejuízo. O teor de umidade da madeira tem de ser mantido em até 20% para que haja equilíbrio.
O processo de secagem da madeira auxilia na conservação do material. Se não for feita corretamente, os fungos podem se proliferar, manchar a madeira e causar seu apodrecimento. Quando a umidade do material e do ar estão reguladas, os microrganismos não conseguem se desenvolver.
O transporte dos materiais também deve prezar pela qualidade dos mesmos. Durante a carga e descarga dos produtos, podem ocorrer irregularidades no controle de umidade, que afetam a conservação dos materiais.
Durante o armazenamento da madeira, o monitoramento climático faz-se ainda mais necessário, especialmente se o material irá passar longos períodos no estoque, suscetível a danos.
A alta umidade pode advir de fatores como a localização geográfica do armazém ou mesmo por conta da sazonalidade (períodos de chuva e maior umidade relativa), mas pode ser contida através da desumidificação.
Os problemas causados pela umidade alta no carvão vegetal
Assim como todos os outros produtos da madeira, o carvão vegetal também absorve a umidade do ar e isso pode prejudicar sua distribuição, se estiver armazenado em locais sem o controle de umidade e temperatura.
A umidade do carvão deve ser mantida abaixo de 5% para que a sua composição não mude, evitando alterar sua densidade, poder de calorífico, resistência, entre outros.
Como é um produto de alta demanda na indústria madeireira, o carvão deve ser conservado em locais arejados e sem muita umidade, principalmente em épocas de chuva, para que sua venda não seja prejudicada.
A utilização do desumidificador na indústria madeireira
A proteção de matérias-primas durante sua industrialização, fornecimento para produção de diversos itens e armazenamento final, podem ser otimizadas através do uso da tecnologia.
Apesar de parecer um desafio para fornecedores e responsáveis pela indústria moveleira, que costumam colocar as peças em armazéns e galpões, o controle contínuo da umidade relativa pode ser mantido com o uso de um desumidificador de ar Desidrat.
A Thermomatic possui modelos industriais de desumidificadores de adsorção e condensação, capazes de atender ambientes em altas e baixas temperaturas, ideais para realizar a estabilização das condições de umidade dentro de indústrias madeireiras. Seu uso traz benefícios como:
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Manter peso e dimensões adequadas da matéria-prima;
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Eliminar os focos de umidade;
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Impedir a proliferação de fungos e cupins;
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Auxiliar na redução de custos e perdas;
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Impossibilitar o apodrecimento e o estufamento da madeira;
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Conservar a qualidade do produto.
Desenvolvido para atender às demandas de estoques dos mais variados tamanhos, o equipamento também é usado na produção e armazenagem de papel e tecido. Com uma diversificada linha industrial, o desumidificador de ar foi criado para atender aos mais diversos setores como também indústria alimentícia, farmacêutica, dentre outras.