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Desumidificador para Container

Desumidificador para Container - FOTO 1
Desumidificador para Container - FOTO 1

O uso do container é fundamental para a exportação de mercadorias para qualquer lugar do mundo. O setor move a economia brasileira, que depende dos lucros de exportações de diversos produtos, como minério de ferro, aço, sementes, grãos, carne de frango e bovina, entre outros.

Em 2017, apenas no Porto de Santos, foram movimentados 3,8 milhões de contêineres, com 44 milhões de toneladas. Para que a movimentação da economia continue crescendo e as indústrias não sofram com os prejuízos, são necessários diversos cuidados na hora de estocar um container para a sua exportação.

Já é regra que os produtos tenham a qualidade preservada durante sua fabricação e comércio. Portanto, é fundamental que os transportadores também tenham essa cautela e garantam a preservação da mercadoria, desde o exportador até seu destino final. Um simples descuido e um navio transportando 14 mil contêineres pode ter sua carga descartada.

O transporte dos contêineres é regulamentado pela lei nº 6.288/75. O art. 4º declara que o container deve satisfazer as condições técnicas e de segurança, que estão previstas pelas convenções internacionais existentes pelas normas legais ou regulamentares nacionais, incluindo o controle fiscal e atendimento às especificações estabelecidas por organismos especializados.

O armazenamento dos produtos deve ser feito de forma correta para que não haja movimentação durante a viagem, seja ela marítima ou terrestre. No caso do transporte pelo mar, é imprescindível que a umidade nos contêineres seja controlada. Se os cuidados necessários não forem tomados, a carga toda pode ser prejudicada pela água, resultando em descarte.

Porém, a umidade também pode interferir negativamente no transporte ferroviário e terrestre de contêineres, isso porque ela ainda está presente no ambiente. Os altos níveis de umidade dentro dos cargueiros podem resultar em proliferação de microrganismos, como fungos, que prejudicam os produtos armazenados ali, além do próprio contêiner, que pode se deteriorar e perder vida útil.

A influência da umidade na qualidade dos produtos exportados por contêineres

É comum que contêineres carregados em portos sejam mais propensos a reter umidade, já que estão próximos à água do mar, mas isso não exclui a necessidade de respeitar a segurança de produtos transportados por trens e caminhões. Por isso, é importante que as exportadoras tratem suas mercadorias com o maior cuidado possível, pois os problemas causados pela umidade podem ser irreversíveis.

Uma falha frequente no transporte feito por contêineres, principalmente na exportação marítima, é a “chuva de container”. O fenômeno, que acontece quando a umidade se acumula e produz goteiras nas paredes e no teto do equipamento, é altamente prejudicial à carga. Como a mudança de temperatura durante o transporte é muito repentina, a quantidade de água no container só tende a aumentar se não houver controle de umidade.

Mesmo estocados em caixas de papelão, os produtos podem ser danificados ainda dentro das embalagens, já que o papelão é um material higroscópico. Isso ajuda a absorver a água presente no container, o que resulta em prejuízo para os exportadores. Madeira e metal, por exemplo, se deterioram quando ficam muito tempo em contato com água.

O uso de contêineres para o transporte de produtos da indústria farmacêutica pede um cuidado ainda maior. Como os medicamentos em sua maioria são higroscópicos, o controle da umidade dos contêineres onde estão armazenados é muito importante.

A RDC n° 304 da Anvisa, de 17 de setembro de 2019, é responsável por controlar e exigir as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de Medicamentos. O art. 67 da Resolução demanda que os veículos, equipamentos e contêineres não devem expor os medicamentos a condições que possam afetar sua estabilidade e a integridade de sua embalagem ou gerar contaminações de qualquer natureza.

A Resolução ainda especifica o cuidado que deve ser tomado pelas transportadoras no art. 64, que obriga empresas que realizam transporte de medicamentos a monitorar as condições de transporte relacionadas às especificações de temperatura, acondicionamento, armazenagem e umidade do medicamento.

Cargas de alimentos também são afetadas e perdem sua utilidade quando os níveis de umidade não estão controlados. A umidade alta dentro do container pode resultar na proliferação de mofo, que penetra na embalagem e, ao entrar em contato com o alimento, faz com que ele seja contaminado. É estimado que cerca de 10% de material de contêineres seja descartado devido ao dano causado pela “chuva” dentro dos cargueiros.

A negligência com os contêineres só resulta em prejuízo para as empresas. Segundo o art. 10 da lei nº 6.288/75, as transportadoras são responsáveis pelas mercadorias que estão nos contêineres durante o período que estiver sob seus cuidados. O art. 19 responsabiliza a transportadora pelas perdas ou danos causados às mercadorias, desde seu recebimento até sua entrega.

A corrosão de containers e o risco de acidentes em alto mar

Como os contêineres são feitos de aço ou alumínio e estão mais expostos à umidade nas operações marítimas, os cuidados precisam ser bem maiores. Se não for controlada, além de danificar as mercadorias transportadas pelo equipamento, a umidade vai enferrujar a estrutura do container a partir da oxidação do ferro.

A média de vida útil de um container usado no transporte marítimo é de dez anos. O número é bom se for relacionado com as milhares de viagens que eles fazem, em condições diversas. Por isso, a conservação dos contêineres é muito importante, já que eles transportam todo tipo de mercadoria, que também deve manter seu nível de qualidade.

A umidade também interfere na segurança das embarcações. A mudança climática enfrentada durante o transporte de cargas é um fator muito importante ao lidar com o problema de umidade em containers. O calor excessivo e as tempestades frequentes contribuem para a deterioração dos equipamentos e dos produtos.

A exportação de minério de ferro, por exemplo, pode se tornar perigosa e até causar acidentes. A instabilidade do navio faz com que o material fique balançando e mude seu centro de gravidade. Já a umidade interfere na composição do ferro, que apresenta viscosidade e altera o peso da carga, causando a perda de contêineres em alto mar ou até mesmo o naufrágio do cargueiro.

É estimado que, na última década, dez cargueiros afundaram por ano em decorrência dessa mudança repentina de peso nos contêineres. Em 2017, o navio Stellar Daisy, que levava 260 mil toneladas de minério de ferro do Brasil até a China, naufragou. A principal suspeita é a presença de umidade excessiva nos contêineres, que resulta na liquefação do material e na instabilidade da carga.

O uso do desumidificador em containers

Além de causar o descarte de cargas, seja material ou alimentícia, a economia do país também é afetada pelo prejuízo causado pela umidade. O dano às mercadorias atinge as transportadoras e também os fabricantes, que sofrem com o desperdício de seus materiais e a consequente perda de lucro. A segurança dos navios e de seus tripulantes também é um fator importante para que acidentes de qualquer natureza sejam evitados.

Para que exista o controle de umidade dos contêineres é necessário o uso do desumidificador de ar Desidrat. O equipamento trabalha para que a condensação não se forme dentro dos cargueiros, garantindo segurança à embarcação durante a longa viagem e permitindo que eles cheguem ao seu destino sem que as mercadorias estraguem.

Os desumidificadores da Thermomatic agem para evitar que as partículas de água presentes no ar entrem em estado de condensação no container, mantendo os níveis entre 50% e 60%, além de impossibilitar a proliferação de microrganismos como fungos e mofo, responsáveis pela deterioração dos materiais.

Entre em contato com nossos consultores e escolha o melhor Desidrat para sua transportadora.

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