Conservar um alimento para que ele chegue com aparência intacta, valor nutricional e composição físico-química corretas, requer adição de medidas preventivas no que diz respeito ao controle de umidade em qualquer ambiente, sejam eles caminhões refrigerados câmaras frigoríficas, câmaras frias, frigoríficos ou supermercados.
Seguir padrões higiênico-sanitários impostos pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária através do uso de tecnologia, é essencial para que você como responsável pela industrialização, fornecimento, transporte ou armazenamento não tenha que lidar com perdas e prejuízos financeiros.
O resfriamento e baixas temperaturas dentro das câmaras frias já retira muita umidade do ambiente, e por consequência dos produtos que ficam ali armazenados. Mas dependendo do período de tempo, pode acontecer o ressecamento ou ainda umidade em excesso pelo uso de umidificadores. O armazenamento em câmaras frias de forma incorreta, ocasionado pela negligência ou ainda falta de conhecimento sobre as regras que devem ser seguidas para cada produto leva a contaminação por fungos e bactérias, autuação por parte dos fiscalizadores e, por fim, prejuízo e queda nas vendas.
Nem mesmo a retirada diária dos alimentos para desinfecção periódica feita com uso dos produtos de limpeza corretos e a secagem constante da câmara podem mantê-la livre de microrganismos indesejados quando a umidade do ar está alta. O descuido com tais fatores pode ser a razão pela qual perdas irreparáveis podem ocorrer.
Efeitos da umidade alta em alimentos
O excesso de umidade nesse ambiente prejudica o armazenamento de alimentos que é assegurado pela ISO 22000:2018, norma que preza pela gestão de segurança dos produtos, desde a sua produção até sua comercialização.
Diante de condições de temperatura e umidade adversas, mesmo que por pouco tempo, carnes, queijos, embutidos e frutas deterioram rapidamente e podem apresentar presença de mofo e bolor em sua superfície e até perdas de peso.
Os alimentos contaminados, se destacam principalmente pela aparência prejudicada, o que, segundo pesquisa do Datafolha, é um dos fatores levados em conta pelo consumidor na hora das compras. Mas diante de produtos com cor e textura alteradas, nem mesmo você proprietário do estabelecimento comercial aceita que seja vendido para seu cliente, afinal além de reclamações, você pode ter muitos prejuízos.
Além disso, o caso se aplica também às carnes, peças esverdeadas e viscosas causam uma reação negativa no consumidor. A contaminação por bactérias como a salmonela, por exemplo, causa intoxicação alimentar e provoca no consumidor problemas de saúde que podem se agravar posteriormente. Tudo isso resulta na fuga do cliente, que dificilmente voltará a comprar nesse estabelecimento.
Além dos alimentos, também as bebidas e sobremesas são afetadas com a falta de controle de umidade do ambiente. Cervejas e vinhos, quando mal conservados, podem ter os rótulos danificados pela umidade perdendo valor comercial. Já as sobremesas podem ter alterações de sabor e perda de textura.
Um artigo técnico desenvolvido pela Tectermica diz que a prática do controle de umidade depende muito do produto que é manipulado e estocado, mas avalia que as perdas podem variar entre 20% e 30% da produção quando não existe esse controle do ambiente.
Os cuidados necessários para o armazenamento de medicamentos
As câmaras frias, além dos alimentos, são utilizadas também para o armazenamento de medicamentos. O controle da climatização nesses casos deve ser feito rigorosamente. Basta um simples descuido para que um estoque inteiro de remédios seja descartado. A umidade excessiva provoca a mudança na composição dos medicamentos, fazendo com que seu uso seja prejudicial ao consumidor ou perca a eficácia.
O art. 117 da RDC n° 17 da Anvisa, que regula a armazenagem de produtos da indústria farmacêutica, garante que nos casos em que forem necessárias as condições especiais de armazenamento, tais como temperatura e umidade, estas devem ser providenciadas, controladas, monitoradas e registradas.
A RDC n° 304 da Anvisa também regula as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de Medicamentos. O art. 43 da resolução exige que as áreas em que os medicamentos são armazenados devem estar equipadas com instrumentos necessários ao controle de temperatura e umidade requeridas.
Esses procedimentos garantem que os medicamentos cheguem às farmácias e hospitais totalmente preservados, sem que sua composição tenha sido alterada e evitando seu descarte. Esses processos garantem a segurança do consumidor e evitam o prejuízo de fábricas e estabelecimentos que fazem uso do compartimento refrigerado.
A importância do desumidificador de ar para a boa conservação das câmaras frias
O abastecimento de estabelecimentos responsáveis pela venda de produtos extremamente importantes para o dia a dia de todos, depende diretamente da manutenção das condições climáticas. E, como medida preventiva associada a limpeza frequente, o uso do Desidrat é capaz de conferir o nível ideal de umidade para cada tipo de produto em cada ambiente por onde ele passar. Existe um valor de equilíbrio para cada produto, pois se a mesma estiver abaixo deste valor ocorre à evaporação da água no produto para o ar da câmara, ocasionando a perda de peso e a diminuição da qualidade do produto armazenado.
Além disso, o DESIDRAT também é um aliado potente ao controle de qualidade e seguimento das normas determinadas pelos órgãos fiscalizadores. O Desidrat age a fim de impedir a proliferação de qualquer tipo microrganismo que possa se desenvolver naquele ambiente.
A Thermomatic oferece os desumidificadores DESIDRAT para o controle da umidade relativa, que impedem a deterioração de produtos como carnes, laticínios, farináceos, grãos, medicamentos, e até flores. E, assegurar por fim, satisfação e qualidade a toda cadeia de produção.
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